domingo, 26 de outubro de 2008

A vida na pré-história

Introdução
Conhecer a vida na pré-história através dos selos é sem dúvida uma fascinante aventura ao mundo dos seres extintos. É possível desenvolver uma colecção, desde as primeiras formas de vida na Terra até ao aparecimento do homem através dos selos. Para quem goste deste tema encontrará na filatelia uma interessante forma de descobrir a evolução da vida do planeta em que habitamos. É no entanto uma temática recente, desde o aparecimento dos seus primeiros selos, há cerca de meio século. As emissões mundiais que vão saindo retratam muitos destes animais e por isso mesmo é possível desenvolver esta temática.
O filatelista para montar a sua colecção tem que realizar muitas pesquisas para saber “ler o selo”. É sem dúvida, ao realizar estas pesquisas, que aumentará os seus conhecimentos nesta área. É precisamente esta constante necessidade de pesquisa que torna a filatelia no mais fascinante passatempo.

Desenvolvimento filatélico da temática

A vida na Terra começou há muitos milhões de anos atrás no mar. Foi uma luta de sobrevivência entre os mais fortes e mais fracos. Provavelmente as primeiras formas de vida seriam seres de corpo mole. As célebres trilobites com o seu esqueleto calcário eram já seres bastante evoluídos.
Na evolução as plantas começaram a conquistar a terra até cobrirem a sua superfície. Os primeiros seres aventuraram-se a sair das águas. É provável que alguns animais desenvolvessem pequenas asas que lhes permitiria saltar de charco em charco evitando a sua morte quando a água desaparecia em determinada zona. Talvez alguns deles desenvolvessem pulmões. Estava prestes a aparecerem os primeiros anfíbios. Depois os répteis, os dinossauros … Muitos animais permaneceram nas águas e os que dela deixaram de viver em permanência, precisariam dela para sobreviver.
Dos répteis conhecidos alguns eram aquáticos, outros terrestres e outros viviam em ambos os meios.
Uma vitória espectacular de alguns répteis foi desenvolverem uma capacidade de voar. A evolução fez surgir as primeiras aves sendo o arqueoptérix um bom exemplo de um animal que se encontra na fronteira entre um réptil voador ou uma ave, cuja primeira descoberta data de 1860.
Ao mesmo tempo que se dava esta evolução terrestre nas águas do mar continuavam a viver terríveis predadores nomeadamente do grupo dos peixes, como o terrível dinichthys.
No tempo dos répteis apareceram também os insectos que viveram à cerca de trezentos milhões de anos sendo alguns enormes. Curioso é notar que estes primitivos animais apresentam características semelhantes aos actuais insectos.
Os répteis poderiam ser totalmente terrestres, ou aquáticos ou podiam viver em ambos os meios.


Os dinossauros, contrariamente a que muitos podem pensar nem todos seriam de grandes dimensões, quer entre os grupos dos carnívoros, quer do grupo dos herbívoros. A sua extinção data à cerca de 65 milhões de anos.
O que aqui foi descrito são linhas orientadoras de capítulos possíveis na montagem de uma colecção sobre este tema. A ele se poderá acrescentar a era dos mamíferos e o homem pré-histórico. Poderão no entanto serem desenvolvidos separadamente.

Dinossauros em Portugal


Para desgosto alguns filatelistas portugueses é uma área pouco desenvolvida pelos Correios de Portugal, pelo que se torna precioso o pouco emitido pelos CTT. Refiro-me às belíssimas etiquetas emitidas a partir de 9 de Novembro de 1999 que assinalam a presença no nosso país de quatro dinossauros: o Allosaurus, o Dacentrurus, o Sauropedes e o Lourinhasauros. É uma série não denteada possuindo goma auto-adesiva. O desenho é do conhecido autor, José Projecto. As primeiras taxas são de 50, 95, 100 e 140 escudos. A taxa de 85 escudos não foi distribuída no primeiro dia de emissão. Com a introdução do euro no nosso país as máquinas de impressão passaram a emitir estas etiquetas com dupla impressão (em escudos e em euros). A partir de 21 de Fevereiro de 2000 a máquina “ AMIEL” e a partir d e 13 de Março a máquina “SMD”.
São conhecidos vários erros de impressão destas etiquetas.

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